
A solução adotada foi a que pareceu mais simples e funcional, cápsulas piezoelétricas acopladas aos mecanismos internos de cada tecla, que capturam não apenas o uso da nota mas a intensidade com que é tocada. Vale salientar que é o mesmo sistema usado em baterias eletrônicas abordado anteriormente aqui nos artigos Tecnologia da E-Drum e Triggando uma bateria com R$100,00.
Uma implementação simples seria que cada tecla fosse um botão, mas isso não ensinaria muito sobre música a quem quer que jogasse nem traçaria um paralelo com a habilidade do jogador na execução do piano. A ideia inicial era "Se você é um bom pianista, vai se sair bem no jogo".
Dominar a execução de uma melodia mais complexa no piano ou de acordes sofisticados seria um paralelo a um jogador que conhece os combos, especiais e outras sequências. O sistema deveria interpretar o que um bom pianista tocaria e passar para como um bom player jogaria. Além disso a ideia era fazer um projeto open-source para outros makers e hackers poderem replicar, e está tudo disponível no site oficial do projeto.
Por questões de custo benefício a escolha para processar toda a informação dos sensores e decidir quais jogadas fazer foi a Raspberry Pi, que mandava as informações para um Arduino que estava gravado com um firmware que fazia com que o Playstation 2 o reconhecesse como um controle oficial.
Sem mais delongas, deixo o vídeo da instalação com vocês.
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